O Banco Alimentar contra a Fome conseguiu reunir no último fim de semana um número de ofertas semelhantes às de 2011. Havia preocupações depois da campanha de insultos a Isabel Jonet, Felizmente, a grande maioria das pessoas, independentemente de concordar ou não com as palavras recentes da coordenadora da federação de Bancos Alimentares, soube separar o essencial do acessório e contribuiu largamente, coisa tanto mais importante numa altura em que aumenta a população em risco de pobreza. Quanto aos inúteis que vieram com a conversa da "caridadezinha" e que se fartaram de prometer que "nunca mais dariam um grão de arroz para essa instituição" (frase curiosamente repetida nas redes sociais sempre com as mesmas palavras), ou nunca tinham dado antes ou então a sua contribuição era muito fraquinha. Como se viu, não fizeram falta e as suas ameaças e impropérios não tiveram qualquer resultado.
No Banco Alimentar do Porto as ofertas de alimentos conseguiram mesmo superar as de 2011. Quarenta mil pessoas ofereceram-se como voluntárias. E a alegria do trabalho própria destas campanhas voltou a ser a regra, nos armazéns ou locais de recolha. Se fosse igual na maioria das empresas, estou certo de que a produtividade seria bem maior. Uma das maiores qualidades dos portugueses é a solidariedade e a partilha em tempos de crise. E um dos maiores defeitos a maledicência e a criticazinha fácil e intriguista. Parece que neste fim de semana aquelas superaram largamente estas. Este país não é tão mau como às vezes se diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário