Já estamos a 1 de Dezembro. O último em que é feriado. Para o ano não notaremos muito, mas daqui a dois anos sairemos para ir trabalhar neste dia em que durante mais de um século se comemorou a Restauração da independência de Portugal. Em nome da "produtividade", e obedecendo a estudos dessa credível instituição que é a Universidade Lusófona que nos preparou o ministro Miguel Relvas e que juram que cada feriado custa 37 milhões de euros ao país, resolveu suprimir-se quatro feriados, entre os quais o mais importante e simbólico, o da própria independência do país. Nos dias 1 de Dezembro dos próximos anos, as comemorações, que já eram pobres e nem incluíam altas figuras de estado, resumir-se-ão a uns beberetes nos salões nobres de alguns municípios e pouco mais. Haja esperança que futuros governos reponham o 1 de Dezembro como Feriado Nacional. Mesmo Paulo Portas já admitiu que daqui a cinco anos deveria haver uma revisão, como com os religiosos. Não é mais um dia de descanso, é mesmo a memória de um momento fulcral da nossa História que está em jogo.
A ironia da coisa é que um dos programas mais aliciantes do dia de hoje é o debry madrileno, entre o Real de Cristiano Ronaldo e Mourinho e o Atlético de Radamel Falcao. E a 1 de Dezembro só podem ganhar os portugueses.
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