Sabia-se que Vítor Gaspar acabaria por cair, só não se sabia era quando. As previsões eram demasiado furadas e os resultados demasiado desastrosos para que o cargo estivesse seguro. Caiu agora, sem aviso, deixando uma carta surpreendente que não augura nada de bom para o governo e que mostra algum espírito revanchista e muita saturação. Depois de Relvas, é o segundo esteio que Passos vê ir ao fundo, mais agora que Portas se torna, definitivamente, no nº dois do executivo. Mas a nomeação da sucessora de Gaspar deixa-me confuso: até à tarde de hoje, Maria Luís Albuquerque era uma governante a prazo, por causa do caso dos swaps de empresas públicas; subitamente , torna-se na máxima responsável pela pasta mais decisiva. Confuso, não é? Depois da recondução de Braga Lino ao Metro do Porto, é caso para pensar que quem se envolveu com os ditos swaps pode sempre contar com uma (re)promoção.
terça-feira, julho 02, 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário