E mais tragédias observamos em Gaza. A trama é a do costume: elementos do Hamas (neste caso há dúvidas, já que os primeiros factos aconteceram na Cisjordânia) assassinam israelitas, Israel retalia com bombardeamentos aéreos, são lançados rockets de Gaza contra território israelita, o Tsahal entra em Gaza para liquidar elementos do Hamas e suas infraestruturas bélicas e acaba a matar centenas de civis...Como se nada mudasse, e fosse um filme repetido vezes sem conta. Culpados há muitos, claro, dos dirigentes do Hamas para quem Israel não tem qualquer direito a existir aos falcões asquenazis, que parecem considerar os palestinianos como sub-humanos (um pouco como os seus avós eram considerados pelo 3º Reich), passando pelo cinismo de colonos que se instalam em cadeiras a observar os bombardeamentos a Gaza, como se cinema ao ar livre se tratasse. Mas vítimas, infelizmente, há muitas mais.
E ainda no Médio Oriente, o novo califado entre a Síria e o Iraque consolida-se, perante a fragilidade e inoperância das forças regulares iraquianas e a teimosia do chefe de governo Maliki, que quer a todo o custo conservar o poder sem o dividir. Restam as milícias xiitas e as forças curdas, que, avisadas, protegem um território independente de facto, que isolado de toda aquela guerra permanente, progride e não pretende ficar de novo sob a alçada de Bagdad. Ao fim de tantos massacres e combates, os curdos vêem finalmente o seu estado a ser erguido com êxito. Já os cristãos que vivem naquele território, pré-muçulmanos, que já foram a maioria, são forçados a abandonar as cidades incluídas no califado, sob pena de serem massacrados se não se converterem. Eis um drama que não comove os furiosos humanistas que tanto bradam pelas vítimas palestinianas e alertam para a terrível islamofobia na Europa (esquecendo-se da autêntica na Índia e na Birmânia).
PS: indispensável deixar aqui a fabuloso e eloquente (em todos os termos) video This Land is Mine, que nos últimos dias tem rodado na net com particular (e justificada) existência.
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