Afinal, o "jogo decisivo", o "jogo do título", o confronto "que ia tirar todas as dúvidas" saldou-se por uma maçadoria sem tentos, com duas oportunidades de golo, meia dúzia de remates e de boas jogadas, muitos amarelos e duas equipas receosas e muito aferrolhadas. O Porto precisava de vencer para ainda alimentar esperanças no campeonato e para ultrapassar o massacre de Munique, e o Benfica para quase garantir o título. Nem uma nem outra conseguiram demonstrar nada. Claro que o empate serve mais o Benfica, mas duvido que o título esteja à mão de semear, como alguns parecem crer. Em 2013 também estava e viu-se. Faltam quatro jogos, entre os quais duas deslocações, uma a um aflito e sempre complicado Gil Vicente (com o qual o Benfica não faz grandes exibições), e outra no dificílimo estádio do Vitória de Guimarães. O Porto vai a Setúbal, onde muito raramente deixa pontos.
E já que no relvado pouco se viu, o interesse do clássico passou para as bancadas, com uma fabulosa coreografia dos benfiquistas, que o L´ Équipe realçou.
Ao menos salva-se o reconhecimento de prestigiados órgãos da imprensa francesa e inglesa, ao destacarem a beleza cénica do estádio e dos adeptos.
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