Reedita-se o duelo de há dois anos com a vizinha Espanha, cuja vitória seria o primeiro passo para a tingir o topo do Mundial. Vantagens deste ano: a equipa parece mais coesa, Crisnaldo mais convicto e mais em forma, o técnico é Paulo Bento, e não carlos Queiroz, e David Villa não joga pela Espanha. Desvantagens: ausência de um verdadeiro ponta de lança português, e as declarações de Platini (que tinha de ser absolutamente imparcial), mostrando as suas preferências por uma final Espanha-Alemanha. Sabe-se que uma tal final, igual à de há dois anos, seria a favorita dos patrocinadores. O francês que preside à UEFA acaba de mostrar que está ao lado deles. Será mais uma dificuldade acrescida para o jogo de hoje, mas no futebol são onze contra onze e no fim nem sempre ganham a Alemanha...ou a Espanha. Esperemos pois que a tenacidade lusa se reflicta nas trombas de Platini e de Casillas. Não seria a primeira vez, aliás, que Portugal derrotaria espanhóis auxiliados por franceses, e superiores em número (se desta vez os turcos da arbitragem entrarem na brincadeira). Nem que os portugueses venceriam em Donetsk: nas suas passagens por esta cidade, Benfica Porto e Sporting levaram sempre de vencida a equipa da casa. Eliminámos a espanha em 2004, em alvalade, e há coisa de ano e meio aplicamos-lhe uma surra de 4-0. Bons prenúncios e motivação extra não faltam, agora é só esconjurar o Fado, o que não é coisa inédita.
quarta-feira, junho 27, 2012
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