Parece que ontem teve lugar o habitual "Baile dos Vampiros", que pré-encerra o Fantasporto. Nunca estive em tal evento, mas duvido que chegue sequer perto da solenidade e pompa do baile dos vampiros idealizado por Polansky no seu Por Favor, Não me Morda o Pescoço, com a participação do próprio e da malograda Sharon Tate, sua mulher na altura, antes do crime diabólico que a assassinou, e que horrorizaria até o vampiro mais sedento. Música barroca tocada em cravo, derivações do menuet, trajes do século XVI ao XVII envergados por seres pálidos mas com gravidade aristocrática: eis um baile dos vampiros como deve ser.
segunda-feira, março 11, 2013
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2 comentários:
Meu Caro João Pedro,
ora, estes vampiros dançarinos são aqueles a que temos direito, para divertimento. Há outros, os que nos chupam o sangue, instalados nas cadeiras do Mando, que tanto sugaram que deixam qualquer um anémico, embora, noutro sentido, não cessem de nos fazer dançar.
Abraço
Caro Paulo
Os do Polansky, entre o segmento vampírico, ainda conservam uma réstia de elegância formal e não escondem ao que vêm.
Abraço
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