Do que vi sobre José Sócrates retive que o ex- Primeiro Ministro, como esperava, se mantém o mesmo: petulante, combativo, rancoroso, determinado, misturando verdades com aldrabices (assumiu a responsabilidade por 8 PPPs rodoviárias, mas misturou os números das suas negociações; considerou que o PEC4 salvaria o país, quando a intervenção externa era necessária havia meses), e, evidentemente, recusando qualquer responsabilidade pelo estado do país - António Guterres mantém-se mesmo como caso único.
Mas a entrevista teve um êxito retumbante. Conseguiu imensa audiência, pôs o país inteiro a falar - bem ou mal - de Sócrates, e sobretudo, como exemplo maior dessa divulgação, colocou tudo quanto é comentador e político (ainda hoje no Parlamento a usaram), ou as duas coisas, a utilizar a palavra "narrativa". Isto sim, espelha bem a sua a vitória mediática.
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