Marlon Correia, estudante de Desporto e jogador e treinador de futebol amador, foi assassinado a tiro por um gang de encapuçados ao tentar defender o cofre com as receitas de bilheteira da Queima das Fitas do Porto, no recinto do Queimódromo (e ao que parece, os próprios amigos). A Queima arrancava oficialmente, um dia depois, à meia-noite de Domingo, como acontece todos os anos. Que decidiu a Federação Académica do Porto? Cancelar a noite seguinte, por respeito ao estudante que para eles trabalhava e que deu a vida no cumprimento das suas funções para com a FAP? Nada disso. O programa manteve-se inalterado, porque, segundo se dizia " seria um enorme prejuízo". É bom ver a real solidariedade e respeito que os dirigentes académicos têm para com gente que perde a vida ao seu serviço. E os valores actuais por que se pautam as academias - neste caso, a FAP. Fixem bem o nome do seu presidente, Ruben Alves. E depois não digam que a ganância parte apenas dos bancos e das agências de rating. Como se observa por este triste caso, há muitas outras entidades que mostram até que ponto são gananciosas e materialistas. Que raio de exemplos e valores têm estes dirigentes, "doutores" e "DUXes" a mostrar a quem entra nas faculdades?
segunda-feira, maio 06, 2013
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