Manuel António Pina deixou-nos ontem. Os seus problemas de saúde eram conhecidos, mas estava longe de saber que eram tão graves. O poeta, escritor cronista, contador de histórias infantis que gostava de gatos e mantinha sempre a bonomia ganhou no ano passado o Prémio Camões, o mais importante galardão literário lusófono, com largo consenso. Ainda bem que não o adiaram, como acontece tantas vezes. Fizeram justiça a um homem talentoso e afável, beirão que há muitas décadas vivia no Porto, que vai fazer muita falta ao não só à cidade mas ao país, à cultura e à imprensa, que por estes dias tem andado tão por baixo. Assim fica imortalizado, e ao contrário do que profetizava, daqui a cem e mais anos continuará a ser lembrado. Esperemos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário