Desculpem ir contra a "indignação geral" que se gerou nas redes sociais (de que vivem, aliás), mas não percebo a fúria contra as declarações de Augusto Santos Silva sobre Tony Carreira e o "sonho de sociólogo" de assistir a um dos seus concertos. É sabido que o actual MNE é um sociólogo com obra publicada sobre a cultura musical, os seus impactos e a sua contribuição para mudanças na sociedade (no punk, por exemplo). É perfeitamente natural que se interesse pelo fenómeno Tony Carreira, pelas multidões que arrasta e pela veneração em Portugal e entre portugueses espalhados pelo mundo, sem que tenha directamente a ver com gostos musicais. É sociologia, não crítica musical, ok?
PS: o mesmo não se diga da atitude mesquinha da embaixada portuguesa em Paris em recusar, desdenhosamente, que Carreira recebesse lá a condecoração atribuída pelo estado francês, e ainda vir com explicações protocolares absolutamente esfarrapadas.
PS: o mesmo não se diga da atitude mesquinha da embaixada portuguesa em Paris em recusar, desdenhosamente, que Carreira recebesse lá a condecoração atribuída pelo estado francês, e ainda vir com explicações protocolares absolutamente esfarrapadas.
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