quarta-feira, janeiro 20, 2016

Uma espécie de campanha


Apesar de não ser republicano, tenho seguido esta espécie de "campanha" eleitoral com o interesse que ela merece. Hoje, no debate com quase todos (embora não tenha dado pela falta compreensível de Maria de Belém, que de resto só iria despoletar mais dedinhos apontados inúteis entre quem é ou não o verdadeiro candidato do PS), tirei as confirmações que se impunham. Que Edgar Silva, pese toda a estimável carreira social, é uma cassete e das mais soporíferas. Que Paulo Morais é monotemático e mesmo parecendo que sabe do que fala, confunde as funções do poder judicial com as do moderador. Que Tino ( e também Jorge Sequeira) é bem intencionado e não é parvo, mas como lhe dizia uma vendedeira idosa no bolhão, com autêntica sabedoria popular, "ó filho, tu até és inteligente, mas cada macaquinho no seu galho..."; que Marcelo, entre o afável e o doutoral, se esquiva bem e está mais que preparado para a função de estado; que de Henrique Neto esperava mais, e mais ideias do queixas, apesar de tudo, e a Sampaio da Nóvoa achei-o pouco ousado e mais discreto do que se esperava para alguém que realmente ambiciona o cargo. Marisa Matias surpreendeu-me pela positiva, genuinamente combativa e menos ideológica do que o costume. Ah, e outra confirmação: Cândido Ferreira limitou-se a dizer parvoíces e a lançar ataques ineficazes e supra-calúnias, que é a única coisa que tem feito na sua patética campanha.

 Que regressem os últimos dias de cumprimentos, beijos, "esclarecimentos" e carne assada.

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