No decurso da volta que descrevia no post anterior, e antes do Colmeal, passei por Pinhel, essa pequena e pouco conhecida mas encantadora cidade no coração da Beira Alta, onde já não ia há uns bons anos. A uma altitude razoável, e com a sua torre de menagem, Pinhel era conhecida como "cidade falcão", inscrição que aliás consta do seu brasão. Para além do castelo e das suas possantes torres, Pinhel conta com muralhas, solares e outras casas de interesse, um pelourinho bem conservado e várias igrejas. Uma delas, a de S. Luís, há já muito que a queria ver melhor: é que durante cerca de um século ostentou a categoria de Sé Catedral, nos tempos em que existiu a Diocese de Pinhel. Hoje não passa de uma diocese histórica (de que chegou a ser titular D. Manuel Clemente, enquanto auxiliar de Lisboa), e a igreja ficou a ser somente matriz. Mas a minha curiosidade era outra: é que dadas as dimensões modestas do templo, creio que nunca vi uma catedral tão modesta e pequena quanto esta. Não faltam igrejas paroquiais mais imponentes. Quem não soubesse que Pinhel em tempos chegou a ser bispado jamais diria que a igreja de S. Luís teve em tempos o estatuto de Sé.
sexta-feira, maio 27, 2016
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2 comentários:
Mas o Paço Episcopal de Pinhel, esse, é um autêntico Paço Episcopal - a contradição entre este e a Sé não pode ser maior.
É verdade, também por lá passei, do outro lado do largo. Um edifício imponente, agora com outras funções ligadas à câmara.
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