No último ano parece que se abateu uma onda negra sobre a câmara do Porto, ou mais precisamente, sobre alguns dos apoiantes e responsáveis pela eleição de Rui Moreira. Em Novembro de 2015, está quase a fazer um ano, desapareceu abruptamente Paulo Cunha e Silva, deixando uma herança riquíssima que levara apenas 3 anos a formar, mas um espaço vazio a custo ocupado pelo próprio Moreira. Em Dezembro, na véspera de Natal, desapareceu o Pidas Espregueira, com apenas 45 anos, um elemento sempre activo na campanha de Moreira, membro da assembleia de freguesia da Foz-Nevogilde-Aldoar, ainda meu primo e meu homónimo. E agora, com pouco mais idade, Manuel Sampaio Pimentel, antigo nº 2 de Moreira, vereador já dos tempos de Rui Rio, com inúmeras competências, ex-director regional da Segurança Social e figura maior do CDS local. Todos, amigos, colegas, adversários políticos, foram unânimes em considerá-lo um político combativo, com feitio difícil, até, leal, directo e sério. E com ele é já a terceira personalidade ligada ao actual executivo a deixar-nos em apenas um ano, todos ainda relativamente novos. Mais um fim de ano tristonho. Dá vontade de ir à bruxa, com tão inimagináveis tragédias, só para se obter alguma paz terrena.
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