Ainda sobre o último post, há pelo menos uma razão para que possamos falar não tanto em "novo Porto", mas em Porto renovado, ou renascido, numa sua pequena fracção, ali ao Campo Alegre: a reabertura da Casa das Artes, quase uma década depois do fecho. E não só: além do edifício propriamente dito, da autoria de Souto Moura, que reabre de cara lavada e paredes pintadas com todos os seus espaços e algumas pequenas alterações, pouco perceptíveis, os jardins também foram arranjados e a própria casa Vilar D ´Allen, que em tempos serviu de sede da direcção Regional da Secretaria de Estado da Cultura e que, que me lembre, jamais fora aberta ao público, pode ser vista no seu piso térreo - um edifício Art Deco com uns pequenos traços de cottage inglesa. O conjunto reabre-se assim ao Porto, depois de anos de lamentável abandono e desperdício. Para além de conferências, que aliás já começaram, uma novidade: a parceira com o Cineclube do Porto - essa velha instituição, que já teve mais sócios que o FCP, e que andava bastante deprimida - que passará doravante exibições regulares num dos auditórios. Uma excelente novidade, numa cidade de onde os cinemas saíram quase todos, na mesma sala onde há muitos anos, ainda quase pré-adolescente, vi o filme Aniki Bóbó e a homenagem presencial a Manoel de Oliveira e a vários actores.
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