E o Benfica soube mesmo honrar a sua memória e a sua reputação da melhor maneira, aguentando até ao fim, já reduzido a nove, as investidas de Pirlo, Tevez e Cª. Eliminou a melhor equipa italiana, pejada de estrelas, no seu próprio estádio, onde os transalpinos eram dados como certos na final final, com lesões, expulsões e uma fortíssima pressão contra. Sofreu mas soube sofrer, controlou quase sempre os acontecimentos e saiu vencedor de ume duríssima refrega que deixou marcas. Se a Juventus era o verdadeiro teste para vermos do que é que este Benfica era capaz, então a resposta ficou dada: o Benfica deste ano talvez não tenha a tal "vertigem de jogo" com que goleava os adversários, mas é muito mais sólido, tem uma capacidade de sacrifício e de entreajuda que não lhe conhecíamos e uma enormíssima vontade de ganhar. Provavelmente será essa a grande diferença em relação à época passada. Como se da depressão se erguesse e quisesse recuperar tudo o que escorregou dos dedos no ano anterior. E se no regresso a Turim ganhar o caneco, e talvez mais alguma taça, devia mudar temporariamente o símbolo da águia para o de uma fénix, que é o mais apropriado para esta extraordinária época.
sexta-feira, maio 02, 2014
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