Este ano tem sido uma razia de gente a morrer. Até dá medo de abrir o jornal ou as notícias na net. Nos últimos dias desapareceram, além de Vasco Graça Moura, de quem já aqui falei, Veiga Simão, o reformador da educação dos anos setenta (e que conseguiu ser ministro do Estado Novo e da democracia, aqui duas vezes), Rui Mário Gonçalves, um crítico de arte excelente e despretensioso, e João Porto, antigo Ministro da AD, administrador do Metro do Porto e professor da FEUP, a cuja simpatia devo não ter passado uma noite na estação das Devesas (e à sua boleia, quando eu lhe era um perfeito desconhecido, antes de descobrir que conhecia perfeitamente a minha família). Para além de pessoas de notoriedade, que não de "fama", eram todos muito estimáveis. E se formos "lá fora" ainda podia acrescentar o multifacetado Bob Hoskins. Desaparecem assim, de repente, numa semana. A ceifeira tem andado com demasiado trabalho no que toca a personalidades conhecidas. Impõe-se uma pausa.
segunda-feira, maio 05, 2014
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